Energia Limpa
O mundo está cada vez mais conectado.
Cidades que se expandem e informações que chegam em tempo real.
Mas nada aconteceria no mundo sem a eletricidade.
Um simples apagão pode acabar ou começar uma guerra.
São bilhões de prejuízos para países que ficaram às escuras mesmo que por momentos...
Como fazer para a energia não faltar...
Em tempos aonde a preocupação com sustentabilidade é cada vez mais latente, como lidar com a tecnologia e energia limpa.
Países como o Brasil que tem mais de 88% da produção energética dependente das hidrelétricas e termelétricas está mudando o cenário e passa, aos poucos, a depender do sol ao invés da chuva. A baixa dos rios por causa da seca pode gerar um déficit de R$ 22 bilhões para as usinas, que tem que comprar energia para honrar seus contratos. A espera da chuva em certas épocas do ano está sujeita as sazonalidades com grandes períodos de estiagem.
Um panorama que coloca o Brasil entre os dez países com a eletricidade mais cara do mundo.
A transmissão e distribuição da energia gerada pelas usinas hidrelétricas, em lugares distantes de onde são consumidas, é muito cara. E ainda tem a perda energética, que não é pouca. No Brasil 13% da energia se perde pelo caminho entre a geração e a disponibilização. Um número muito acima da média internacional. No Chile, por exemplo, a perda é de 6% e na Europa é 7%.
A conta alta e os apagões começaram a mudar a cabeça do brasileiro. Se antes a motivação para o uso da energia solar fotovoltaica era por questões ambientais e climáticas, agora é por economia.
E o astro-rei começou a roubar a cena
E a criar um mercado promissor! A procura por geração de energia solar cresce a longos passos. Neste ano deve ampliar em 44% a capacidade instalada. Segundo a ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica, de 2016 até o primeiro trimestre deste ano, as instalações pularam de 7 mil para quase 80 mil placas fotovoltaicas em todo país. Segundo a COPEL – Companhia Paranaense de Energia, em três anos o aumento foi mais de 900%.
O Brasil já comemora a marca de mais de 1 Gigawatt em geração distribuída. A ANEEL computa quase 100 mil painéis solares fotovoltaicos conectados à rede no Brasil, resultado de R$ 5,6 bilhões em investimentos no país. Até 2024, a agência estima 886 mil conexões.
Parece muito, mas é incipiente para um país que tem sol o ano inteiro e somente 1,3% de geração por energia solar.
Só o parque industrial brasileiro consome 41% da energia do país. Entre as 573 mil indústrias, 140 mil tem o perfil de consumo elevado de energia o que pode significar até 10% do faturamento final. O setor faz um movimento para se adequar a fonte de energia fotovoltaica. Uma troca que pode reduzir em até 60% o dispêndio do país.
Em regiões bem menos ensolaradas como Alemanha que tem uma potência instalada 20 vezes a mais que o Brasil, além do Japão, China, Estados Unidos e Índia, o número de sistema já passa de um milhão.
A previsão é que em 30 anos as fontes limpas respondam por 48% da geração mundial, segundo pesquisa da Bloomberg New Energy Finance. A Europa será a responsável por 80% na transição para as renováveis.
Produzir o consumo por intermédio da energia solar fotovoltaica não significa somente economia.
Uma única indústria na Alemanha que usa energia solar poupa o planeta da emissão de 630 toneladas de poluentes. Um sistema que fornece 1.100 MWh anualmente, o equivalente ao abastecimento de 340 casas por um ano.
O Brasil criou a Resolução Normativa 482 em 2012, mas já tiveram duas revisões. A Resolução gera um sistema de compensação de energia elétrica permitindo que qualquer empresa ou pessoa gere a própria energia. A ANEEL faz uma consulta pública atualmente para manter a resolução.
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